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É "absurdo" achar que não existe racismo, diz goleiro Aranha sobre redação do Enem 05/12/2016
 
 
 
É "absurdo" achar que não existe racismo, diz goleiro Aranha sobre redação do Enem
Vítima de ofensas racistas por parte de torcedores do Grêmio durante jogo em 2014, goleiro falou ao G1 sobre a prova; para ele, "por muito tempo as questões raciais ficaram obscuras".

A prova de redação da segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizada neste domingo (4), falou sobre "Caminhos para combater o racismo no Brasil" e recebeu elogios tanto de professores quanto de famosos e candidatos que fizeram o exame. Em entrevista ao G1, Mário Lúcio Duarte Costa, conhecido no mundo do futebol como Aranha, afirmou considerar importante que o assunto apareça na prova do MEC, porque, segundo ele, "a gente tem um hábito ruim de achar que as coisas que não são debatidas é porque foram resolvidas, ou porque não existe o problema".
ENEM 2016: COBERTURA COMPLETA
Aranha jogava no Santos em 2014 quando, durante uma partida contra o Grêmio, no Rio Grande do Sul, sofreu ofensas racistas proferidas por diversos torcedores gremistas. O goleiro reagiu ainda dentro do gramado e obrigou a sociedade – e os torcedores registrados em vídeo – a enfrentar e debater o problema.
"Você tocar nesse assunto era complicado. Você era visto como inimigo da nação, como uma pessoa que era frustrada, então, a gente não tinha o hábito de debater e falar sobre esse assunto, coisa que tem acontecido bastante agora", afirmou ele ao G1.

Hoje com 36 anos recém-completos e atuando pela Ponte Preta, clube em que foi revelado, Aranha afirma que, caso esse episódio tenha sido citado por candidatos do Enem na redação, provavelmente eles poderão pensar que foi uma situação isolada.

"Provavelmente dirão que sofri um caso de racismo, como se fosse a única vez, já que, na maioria das vezes, as pessoas já nem se dão conta, de tão acostumadas e coagidas a achar normal."

Qual é, na sua opinião, a importância de a redação do Enem abordar o combate ao racismo no Brasil?
Acho que é importante sim, porque aqui no Brasil a gente tem um hábito ruim de achar que as coisas que não são debatidas é porque foram resolvidas, ou porque não existe o problema. Por muito tempo essas questões raciais, essas questões de intolerância religiosa ficaram obscuras, ficaram apagadas porque as pessoas ficavam intimidadas de falar sobre esse assunto. Você tocar nesse assunto era complicado. Você era visto como inimigo da nação, como uma pessoa que era frustrada, então, a gente não tinha o hábito de debater e falar sobre esse assunto, coisa que tem acontecido bastante agora.
Professores lembraram que, para o aluno ter uma nota alta, ele precisa reconhecer a existência do racismo no Brasil, pois o tema é "caminhos para o combate ao racismo no Brasil". Isso faz diferença para você, em comparação com um tema que fosse apenas "racismo no Brasil"?
Faz muita diferença sim, porque sempre quando se falava em racismo aqui, se faz a comparação com os Estados Unidos. Então, por não ter talvez acontecido no Brasil de maneira legal através da lei algum tipo de segregação, ou de discriminação direta, a gente chegou ao absurdo ou à fantasia de achar que aqui não existe. Que aqui é um país que prega a igualdade, que é miscigenado, como todo mundo fala. Então o racismo acaba se escondendo nesses mínimos detalhes. Porque às vezes a lei é só questão de costume. É um costume que foi legalizado. Aqui no Brasil, só não foi legalizado, mas os tratamentos, as formas eram as mesmas.
O goleiro Aranha, que atualmente joga na Ponte Preta, comentou o tema da prova de redação da segunda aplicação do Enem de 2016.

Um dos textos que a prova trouxe como "motivador" das respostas falou sobre a diferença sobre racismo e injúria racial. Sei que o crime do qual você foi vítima no jogo do Grêmio incluiu esse debate. O que você tem a dizer sobre essa questão legal abordada na prova?
O racismo está dentro de cada um. Às vezes ele foi crescendo porque é passado de geração em geração, de pai para filho, e a pessoa viveu nesse contexto, ou tem isso dentro dela mesmo. Agora, a injúria racial é um crime que qualquer um pode cometer, não está limitado somente ao negro. Mas muitas vezes, muitos costumes que a gente tem ainda são resquícios, sobra da escravidão, porque tem pouco tempo que essa história teve fim no Brasil. É uma história recente ainda, tem bastante sequelas, com isso, muitas das coisas que as pessoas falam às vezes nem é a real intenção, mas é uma maneira de ferir, e isso é errado. Por isso é crime e por isso tem que ser evitado. Se eu cometer qualquer tipo de injúria contra outra pessoa, que não seja da minha cor, da minha religião ou da minha orientação sexual, eu estou errado também. Cada um, agindo dentro da lei, tem direito de fazer o que quer.
Se você estivesse fazendo a prova de redação do Enem, que proposta(s) de intervenção social você incluiria no seu texto?
Realmente seria uma pergunta muito difícil, até porque a maioria esmagadora dos negros não conhece a sua própria história. Acho que a maioria ainda acredita que a Princesa Isabel é a grande redentora dos escravos, dos negros, que um belo dia acordou e, por gostar de negros resolveu libertar todo mundo. E não é bem por aí. Então muitas histórias, muitas coisas que a gente sabe da nossa história, ou ela está distorcida ou é mentirosa. Então, se eu pudesse deixar alguma coisa, eu gostaria de deixar na prova esse princípio, que no colégio, lá na base, na formação da criança, ela aprendesse a história real. Essa seria a minha intervenção, que fosse contada a história real, exatamente como aconteceu. Não essa fantasia que a gente ouve. Ouvi desde criança, e faz muita diferença na formação da personalidade, da autoestima, até mesmo do caráter do negro em geral.
Se por acaso algum candidato do Enem tenha citado o seu caso como exemplo de como o racismo ainda persiste no Brasil, como você imagina que a história tenha sido relatada?
Provavelmente dirão que sofri um caso de racismo, como se fosse a única vez, já que, na maioria das vezes, as pessoas já nem se dão conta, de tão acostumadas e coagidas a achar normal.
 
Fonte: Redação
 
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